Medicina Nuclear: o que é, tipos de exame e sua importância!

O que é medicina nuclear?

Medicina nuclear é uma especialidade médica que utiliza pequenas quantidades de materiais radioativos para o diagnóstico e tratamento de diversas doenças. A medicina nuclear atua em uma ampla gama de áreas clínicas, a exemplo da oncologia, da nefrologia, da cardiologia, da neurologia, entre outras.

Os procedimentos na medicina nuclear são seguros e praticamente indolores.

O que são os radiofármacos?

Os radiofármacos são as substâncias radioativas usadas na medicina nuclear com finalidade diagnóstica ou terapêutica. Em geral, um radiofármaco contém dois componentes, um radioisótopo ou radionuclídeo e um vetor fisiológico, que auxilia a direcionar o método para a avaliação ou o tratamento de determinado órgão ou tecido.

Para que serve a medicina nuclear?

A medicina nuclear tem diversas aplicações na medicina e é usada tanto para o diagnóstico, quanto para o acompanhamento e o tratamento de diversas doenças em diferentes especialidades.

Algumas das especialidades médicas em que a medicina nuclear tem aplicações importantes são a oncologia, a neurologia, a hematologia, a nefrologia, a cardiologia, entre outras.

Quadros como tumores e suas metástases, embolia pulmonar, doença coronariana, alterações renais, doenças da tiroide, determinados tipos de infecção, doenças do sistema nervoso central, como doença cerebrovascular ou síndromes demenciais, entre outras, podem ter procedimentos da medicina nuclear entre os seus recursos de diagnóstico ou tratamento.

Como funciona a medicina nuclear?

A medicina nuclear utiliza radiofármacos, que são substâncias radioativas com finalidade diagnóstica ou terapêutica. Em geral, um radiofármaco contém dois componentes, um radioisótopo ou radionuclídeo e um vetor fisiológico, que auxilia a direcionar o método para a avaliação ou o tratamento de determinado órgão ou tecido.

Dessa forma, os radiofármacos se fixam em órgãos ou tecidos específicos, emitindo radiação captada por equipamentos apropriados. Isso resulta em imagens que permitem a avaliação tanto da estrutura quanto da função dos órgãos em tempo real. Em alguns casos, a radiação pode ser direcionada ao tratamento, por exemplo, de um câncer.

Essa abordagem possibilita aos médicos diagnosticar doenças, planejar tratamentos e monitorar sua eficácia e, em alguns casos, realizar intervenções terapêuticas.

Tipos de exames que fazem parte da medicina nuclear

A medicina nuclear compreende diversos exames que utilizam radiofármacos para avaliar a saúde e a função de diferentes órgãos. São exemplos de exames da medicina nuclear:

  • Cintilografias:

Na cintilografia, um radiofármaco é administrado geralmente por via intravenosa, embora outras vias, como a oral, podem ser usadas em exames específicos. Após a administração do radiofármaco, uma câmara gama registra a radiação emitida, gerando imagens que contribuem para a avaliação de um órgão ou sistema. Há diferentes tipos de cintilografia que variam de acordo com a finalidade do estudo e, por isso, utilizam diferentes tipos de radiofármaco e vias de administração.

São exemplos de cintilografias:

  • Cintilografia da tiroide: utilizada para a avaliação do tamanho, da forma e do estado funcional da glândula tiroide, assim como para a caracterização de nódulos tiroidianos.
  • Cintilografia renal com DMSA: pode ser útil na avaliação da posição, do tamanho e da morfologia dos rins, na definição da função renal relativa e na detecção precoce de processos cicatriciais após episódios de infecção.
  • Cintilografia cerebral: de acordo com o radiofármaco empregado, é útil para a avaliação da perfusão sanguínea cerebral, podendo ser empregada no estudo de déficits cognitivos, na localização de focos de epilepsia e de infartos cerebrais ou na avaliação de lesões benignas ou malignas.
  • Cintilografia para pesquisa de refluxo gastroesofágico e aspiração pulmonar: usando radiofármaco por via oral, tem utilidade na investigação do refluxo gastroesofágico, tanto em adultos quanto em crianças.
  • Tomografia computadorizada por emissão de pósitrons ou PET-CT:

A PET-CT é um exame que também usa um radiofármaco, que é absorvido pelas células e emite radiação, que é captada pelo aparelho e transformada em imagens de alta qualidade. O método combina a tomografia por emissão de pósitrons à tomografia computadorizada, fornecendo informações da anatomia e do metabolismo de um determinado órgão ou sistema em um mesmo estudo.

São exemplos de PET-CT:

  • PET-CT oncológico: exame realizado com um análogo da glicose marcado com flúor-18, administrado por via endovenosa. O método tem bastante utilidade na oncologia, na avaliação de diferentes tipos de neoplasias, entre outras aplicações.
  • PET-CT cerebral: exame realizado com um análogo da glicose marcado com flúor-18, administrado por via endovenosa. O método tem utilidade na avaliação do metabolismo cerebral ou de tumores do sistema nervoso central, entre outras aplicações.

Importância da medicina nuclear

A medicina nuclear é uma área importante para o diagnóstico e tratamento de diversas condições médicas, oferecendo informações funcionais em tempo real de diferentes órgãos e tecidos, de acordo com o exame empregado.

Realize seu exame no Instituto de Radiologia

Agende seu procedimento de Medicina Nuclear no Instituto de Radiologia, parte do Grupo Fleury, líder em soluções de saúde no Brasil. Oferecemos exames de imagem e outras especialidades diagnósticas em um ambiente acolhedor e moderno. Para agendar seu exame, entre em contato conosco pelo WhatsApp: 4004-3220 ou procure uma de nossas Unidades mais próxima. Converse sempre com seu médico.


29/05/25

29 de maio de 2025

Compartilhar:

Últimas Notícias

    Ver todas as notícias